Musicografia Braille e Equidade na CPLP - Conferência
Dias 28 e 29 de junho, em Lisboa.
Data: 28 e 29 de Junho de 2019 - Lisboa
Local: Auditório Professor José Araújo da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Direção Científica: Augusto Deodato Guerreiro
Organização: Mestrado de Comunicação Alternativa e Tecnologias de Apoio (MCATA), Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias (CICANT) e Departamento de Ciências da Comunicação (DCC) da Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação (ECATI) da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) Em Parceria com a Plataforma Musibraille e o Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva, Tecnoassis, do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial.
Inscrições: As inscrições são gratuitas mas obrigatórias para a receção da documentação e do Diploma de Participação, em http://educomunicacao.ulusofona.pt ou através do endereço de e-mail: sonia.luis@ulusofona.pt
Data Limite de Inscrição: 26 de junho de 2019
DIA 28 DE JUNHO DE 2019
9h00 - Receção dos participantes e entrega de documentação
9h30 - Sessão de Abertura
Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência: Drª Ana Sofia Antunes
Reitor da ULHT: Professor Doutor Mário Moutinho
Direção e Assessor Científico da ECATI/ULHT: Professor Doutor José A. Bragança de Miranda
Organização do evento, Professor Doutor Augusto Deodato Guerreiro e Professora Doutora Dolores Tomé
09h40: 1º Painel - Formação Científica e Tecnológica em Musicografia Braille e Equidade na CPLP
Moderador: Professor Doutor Luís Cláudio Ribeiro (Diretor do DCC/ECATI/ULHT).
09h45: Conferência Inaugural:
"Educomunicação e Informação: Partilha do Código da Musicografia Braille a Distância", pela Professora Doutora Dolores Tomé (Pesquisa Pós Doutoral 8881.170619/2018-01, Capes, Brasil), Pós-Doc/CICANT/ECATI/ULHT.
10h15: "O Sistema Musibraille: Uma Solução para o Ensino de Musicografia Braille para Cegos" por José António Borges (UFRJ) e Dolores Tomé (ULHT).
10h35: "Curso de Musicografia Braille e Educação Musical Inclusiva na CPLP", na Forma de Depoimentos/Testemunhos a cargo das diplomadas com o Curso, Professoras Drª Maria de Fátima Pestana e Doutora Fernanda Bessa.
10h55: Debate, seguido de Pausa para Café
11h05: 2º Painel - Estado de Arte da Musicografia Braille em Portugal
Moderador: Professor Doutor Augusto Deodato Guerreiro (MCATA/CICANT/DCC/ULHT)
11h10: "Músicos Cegos: do Ensino da Musicografia Braille nos Colégios, Importância Curricular e Formação Superior Fora dos Colégios", pelo Professor Mestre José Fernandes da Silva.
11h25: "A Admissão de Alunos Cegos no Curso Básico de Música em Regime Articulado", pelo Professor Dr. Leonardo Cunha Silva.
11h40: "A Música: Emergência e Promoção Profissional, Artística e Lúdica para a Pessoa Cega", pelo Dr. Claudino Arieira Pinto.
11h55: O Centro de Tiflologia em Portugal: Evocação da Génese da Musicografia/Música/Orquestra de Cegos no País", pelo Dr. João Palmeiro (Presidente do Conselho de Administração da Fundação Nossa Senhora da Esperança/Castelo de Vide, Advogado, Mestre e Doutorando em Sociomuseologia/ULHT).
12h15: Debate.
12h30: Almoço (Livre).
14h00: 3º Painel – Música e Equidade, Estado de Arte da Musicografia Braille no Brasil, Cabo Verde e Moçambique
Moderadora: Professora Doutora Dolores Tomé (Pesquisa Pós Doutoral 8881.170619/2018-01, Capes, Brasil) CICANT/ECATI/ULHT.
14h10: "A Escola de Música/Conservatório Nacional/Lisboa e a Formação Musical de Alunos Cegos", pela Professora Doutora Lilian Kopke (Diretora da Escola de Música/Conservatório Nacional de Lisboa).
14h30: "A Escola de Música da UFRN e a Equidade no Ensino e Profissionalização", Pela Professora Mestre Catarina Shin Lima de Souza (Coordenadora do Setor de Musicografia Braille e Apoio à Inclusão da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - SEMBRAIN/ EMUFRN).
14h50: "Testemunhos Escritos de Diplomados em Musicografia Braille", Cabo Verde e Moçambique.
15h00: "Informação, Cultura e Música: Notas Exploratórias para um Aprofundamento Interdisciplinar", pelo Professor Doutor Armando Malheiro (Universidade do Porto).
15h20: "A Música e a Vida em Equidade", pelo Professor Doutor Augusto Deodato Guerreiro (ULHT).
15h40: Lançamento do livro Musicografia Braille e Equidade na CPLP.
Apresentação: Professora Doutora Dolores Tomé. (Pesquisa Pós Doutoral 8881.170619/2018-01, Capes, Brasil).
15h50: Debate, Sessão de Autógrafos e Entrega de Diplomas.
16h00: Sessão de Encerramento e Conclusões dos Trabalhos neste Dia
Professor Doutor Carlos Poiares (Vice-Reitor da ULHT).
Professor Doutor Esmeraldo de Azevedo (ULHT/Coordenador do Grupo de Cooperação com o Secretariado Executivo da CPLP).
CICANT/ECATI/ULHT (A confirmar).
Dr. Humberto Santos, Presidente do Conselho Diretivo do INR, IP, (A confirmar).
Dr. João Palmeiro, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Nossa Senhora da Esperança.
Professora Doutora Dolores Tomé (Pesquisa Pós Doutoral 8881.170619/2018-01, Capes, Brasil), CICANT/ECATI/ULHT.
Professor Doutor Augusto Deodato Guerreiro, DCC/CICANT/ECATI/ULHT.
16.10: Pausa para Café, Sessão de Autógrafos e Entrega de Diplomas
16.30: Concerto Instrumental Surpresa
DIA 29 DE JUNHO DE 2019
09h00-13h00: Minicurso - Atelier/Oficina Musicografia Braille
Professoras Formadoras:
Doutora Dolores Tomé (Pesquisa Pós Doutoral 8881.170619/2018-01, Capes, Brasil), Pós-Doc/CICANT/ULHT-Musibraille/UFRJ
Mestre Catarina Shin Lima de Souza (Coordenadora do Setor de Musicografia Braille e Apoio à Inclusão da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - EMUFRN)
1. A Musicografia Braille na Atualidade.
2. O Projeto Musibraille.
3. Desenvolvimento da Transcrição Braille no Software.
4. Conhecer a Musicoteca/Partitura na Plataforma Musibraille.
5. Conclusão e Mesa Redonda sobre o Curso de Musicografia Braille a Distância na CPLP.
(N.B.: Pede-se a todos os que pretenderem honrar-nos com a sua presença o favor de trazerem consigo, se possível, um computador).
Apresentação do Evento:
Este II Seminário Internacional constitui o corolário formativo do "Curso de Musicografia Braille e Educação Musical Inclusiva na CPLP" (1º Curso do género a distância no mundo (com a duração de 120 horas), em funcionamento a partir da Plataforma Musibraille na UFRJ), no âmbito do Pós-Doc em Ciências da Comunicação, com o título "Musicografia Braille e Equidade na CPLP", da Professora Doutora Dolores Tomé, no CICANT da ECATI/ULHT, em articulação com o Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva, Tecnoassis, do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais da UFRJ, sob a orientação científica do Professor Doutor Augusto Deodato Guerreiro (ULHT) e a coorientação científica do Professor Doutor António Borges (UFRJ).
Objetivos do Evento:
Este Seminário Internacional constitui o corolário formativo do "Curso de Musicografia Braille e Educação Musical Inclusiva na CPLP" e do Pós-Doc em "Musicografia Braille e Equidade na CPLP", ambos os Projetos da responsabilidade da Professora Doutora Dolores Tomé, procurando assumir o cumprimento dos seguintes objetivos:
1. Contribuir para o rigoroso impacto social, num alargado e aprofundado debate científico sobre a Musicografia Braille, como literacia inclusiva no âmbito educomunicacional, pedagógico e cultural das crianças, adolescentes, jovens, adultos e seniores com deficiência visual ou em situação de risco de a poder vir a adquirir, e, sempre que possível, com o necessário e imprescindível envolvimento das famílias nesse processo;
2. Provocar um amplo entendimento, intercompreensão e divulgação dos conceitos e práticas educomunicacionais interventivas no ensino/aprendizagem da literacia musical e meios complementares de leitura e de acesso à mesma, aplicável aos cidadãos cegos e com baixa visão, nos diferentes níveis etários e de conhecimento;
3. Facultar o ensino da musicografia braille a pessoas cegas e normovisuais, e dar a professores de música cegos e com vista a possibilidade de, ao mesmo tempo, poderem igualmente interagir uns com os outros em contexto musical, embora utilizando formatos musicográficos diferentes sob o ponto de vista sensorial, mas compatíveis entre si em acessibilidade e usabilidade, simultaneamente para o tato/audição e para os olhos, em Portugal e na CPLP.
4. Homenagear a música como a primeira naturalidade, e em tempos recuados, de manifestações da sociedade (em estabelecimentos régios e eclesiásticos) no aceitarem cidadãos cegos, no caso músicos cegos, naquelas comunidades num aparente espírito de inclusão em equidade, embora sob a comiseração dos tempos.
5. Dotar a grande maioria de bons músicos cegos no país e na CPLP com a necessária formação musical em musicografia braille, também com recurso ao Musibraille, que tocam ou cantam apenas de ouvido.
6. Evitar que o professor de educação musical (normovisual, mas que também pode ser cego) no ensino regular e nas diferentes escolas de música, em Portugal e nos Países da CPLP, se recuse a receber e a ensinar alunos cegos pelo facto de desconhecer a musicografia braille, transmitindo-lhes o conteúdo de uma partitura como o faz para os alunos com vista.
7. Justificar, em equidade, a utilização da informática e dos diferentes dispositivos técnicos para apresentar as partituras musicais em linha braille/ecrã tátil e/ou em ecrã áudio/visual ou para impressão em braille, recorrendo-se a estes dispositivos/programas especializados, que incorporam funções específicas para a leitura e produção musical em computador ou para a transcrição de Musicografia Braille, assim garantindo a plena informação e comunicação musicográfica nos cursos de música entre professores e alunos cegos em Portugal e na CPLP.
8. Promover a inclusão escolar dos alunos cegos e com baixa visão que também frequentam a unidade curricular Educação Musical em Portugal e na CPLP, com recurso ao Sistema Musibraille (bem como a outras complementaridades tecnológicas), que constitui um passo significativamente importante neste processo de ensino musicográfico a pessoas cegas e com vista, numa perspetiva inclusiva de educação musical em equidade, sendo essa invenção e implementação no Brasil, em Portugal e agora a estender-se também à CPLP, que motivou a realização do promissor "Curso de Musicografia Braille e Educação Musical Inclusiva na CPLP", da responsabilidade da Professora Doutora Dolores Tomé, no âmbito científico do seu Pós-Doc, o qual conclui no evento em referência e subordinado ao título do seu Projeto de investigação no CICANT, efetuado na ULHT, nesta data.
9. Sensibilizar as famílias, os profissionais, professores e investigadores, as instituições, a opinião pública e os media, as sociedades civil e sociopolítica, o Estado, para a vital importância da literacia e interpretação musical no desenvolvimento humano e para a urgente necessidade de se enquadrar o ensino obrigatório da Musicografia Braille nas Escolas de Referência, nos Conservatórios e Escolas de Música oficiais, entretanto com particular premência em Portugal.